SOBRE A OBRA

O mundo deste romance, descrito pelo moçambicano Mia Couto, mistura vivos e mortos, realidade e fantasia, feitiços e sobrenatural, com uma maestria muito própria, e uma sabedoria muito africana. O ponto de partida parece bizarro: na vila moçambicana de Tizangara, no período do pós-guerra, os soldados da ONU começam a explodir (“Simplesmente, começaram a explodir. Hoje, um. Amanhã, mais outro. Até somarem, todos descontados, a quantia de cinco falecidos” (COUTO, 2005, p. 10)) sem qualquer explicação, deixando como vestígio as suas boinas azuis e os órgãos genitais. Que mistério os envolve? Um retrato de África irónico, cheio de humor e sabedoria, como é a das histórias africanas, escrito por um grande romancista.

Enviado por Tássia Larissa

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